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“Não pretendo criar acessórios, mas sim joias que transitem entre o design e a escultura e que permitam uma interação constante entre a joia e o seu utilizador”

Diogo Dalloz nasceu no Brasil, mas foi em Portugal que ganhou o fascínio pela técnica e arte da ourivesaria portuguesa.  Formado em Escultura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Diogo teve seu primeiro contato com a joalheria em 2008, em Portugal, em um intercâmbio na Universidade de Lisboa.

Em 2009 regressou a Portugal, desta vez à cidade do Porto, para frequentar a pós-graduação em "Design de joalharia" pela Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos - ESAD.

Após a formação, em 2011, é no Brasil que cria a sua marca em nome próprio e onde começa a ganhar expressão. Suas joias fazem parte do guarda-roupa de diversas novelas e programas da Rede Globo, como "Fina Estampa", "A Vida da Gente", "Cheias de Charme" e "Império". Também viu suas peças serem usadas nos programas "Estrelas", "Mais Você e "The Voice Kids".

No mesmo ano, Diogo Dalloz foi convidado a expor o brinco "Stone Cage" na NY Design Week, um dos maiores eventos de design do mundo, integrado no "Fresh From Brazil" - espaço dedicado aos novos talentos do design brasileiro.

Em 2014 regressou a Portugal e à ESAD para ingressar no Mestrado em Design de Produto com foco em Design de Joalharia, onde desenvolveu a coleção “Set the World on Fire”. A recepção positiva das peças fez com que o brinco "A Chama" fosse selecionado para a exposição "Rio + Design 2013". O anel “The Power of Fire”, da mesma coleção, foi selecionado para a exposição “Rio + Design Milan 2014.

Atualmente, o designer instalou a sede da empresa no Porto, com a ambição de expandir os negócios em Portugal e na Europa.

 

Há muitas coisas que conectam o dia-a-dia acelerado do Rio de Janeiro e o espírito citadino do Porto. Cidades históricas que se unem numa transversalidade de culturas e estilos. Esta proximidade que atravessa um oceano, inspirou Diogo Dalloz, escultor de formação, a viajar até Portugal para desenvolver a sua área de ​​creation. Foi em Portugal que descobriu o fascínio pela técnica e tradição da joalharia portuguesa e onde se junta à sua esposa Luma Boeta, que não só faz a gestão da empresa como também fabrica as peças com ele., com ambição de conquistar não só apenas o mercado nacional, mas o europeu.

Diogo cria joias com movimento e estrutura, que oscilam entre a sensualidade da forma e o pragmatismo da função. A busca incessante pela inovação e diferenciação deu origem ao “Incomplete”, um conceito que permite alterar as gemas naturais com um simples gesto, oferecendo múltiplas combinações. Joias que são mais que um complemento e que se completam pela mão de quem as usa.

A estilista carioca destaca que a ideia é "criar joias mutáveis e permitir uma interação constante entre a joia e quem a usa, numa relação permanente de criação. Gosto de explorar a versatilidade das peças, que vão de encontro ao gosto de cada um um, mas também o look e o estado de espírito de cada dia."

O conceito é transversal a várias coleções que já compõem o portefólio do criador, marcadas pela aliança entre a técnica portuguesa e o design de sotaque carioca. Entre as coleções estão "Catedral", inspirada nas texturas das cúpulas da Catedral Russa de São Basílio, "Fogo", que recria a força e a energia do fogo ou "Inverno", que reproduz as formas brutas da natureza na estação fria . As curvas e linhas simples, suaves e delicadas são características marcantes das joias criadas pela estilista. No acabamento, o contraste entre o polido e o fosco quase sempre está presente.

Com sede na cidade do Porto, a Diogo Dalloz aposta agora no mercado português, com a ambição de se expandir também no continente europeu. "Foi em Portugal que aprendi toda a arte e técnica da joalharia e é aqui que quero continuar a criar e desenvolver a minha marca. Tive a oportunidade de a lançar no Brasil, onde a recepção foi muito boa, tendo alcançado alguns etapas importantes, como as novelas da Globo que me deram muita projeção, mas a partir de Portugal sinto que tenho mais oportunidades de expandir a marca para mercados que considero muito interessantes, nomeadamente o centro da Europa”.

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